Meus loucos pensamentos começaram
Emergem sem tempo de controlar
Bagunçam minha mente, o seu vil lar
Em combate a tudo que dissiparam

À luz das idéias enfurecidas
Alastrando pavor ao raciocínio
Sem se preocupar com seu fascínio
Controlando a aflição das feridas

Ponho tudo no papel, me amenizo
Escoam palavras a deslizar
Suavemente, como a fina bruma

Emudece o verso ao soar do guizo
Uma onda quebra novamente ao mar
Faz-se poesia, e, vês, tudo se apruma


(Raniere de Carvalho e Vitor Fernandes)

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