Erguem as vozes da minh’alma
Ao ver-te o céu rasgar
Corpo celeste, meu clarão
Desejo frequente, de toda escuridão passageira
Enche-me com tua luz viva
Que seja breve
Mas que tu nasças a cada crepúsculo
Que te contemplarei sem escrúpulo


É impressionante como a vida encontra maneiras de nos mostrar o rumo da nossa história, e não, nós não podemos evitar. Ela me proporcionou um espetáculo que provou que a minha realização vital é a arte, levando-me a refletir. Eu existo porque a arte vive e rege meus dias. O prazer propiciado pelo soar de um aplauso é colossal à dor da labuta diária, compensando enfim não apenas viver, mas deixar que a arte viva em mim.


Preciso de vocês,
Como a sonata precisa das pausas,
Como as pausas do silêncio
Assim com o silêncio do tempo.