Olho, impetuosamente,me emociono e choro - se esta criança cobre o rosto com fome e desgosto.
Escrito por: Raniere de Carvalho




Meus loucos pensamentos começaram
Emergem sem tempo de controlar
Bagunçam minha mente, o seu vil lar
Em combate a tudo que dissiparam

À luz das idéias enfurecidas
Alastrando pavor ao raciocínio
Sem se preocupar com seu fascínio
Controlando a aflição das feridas

Ponho tudo no papel, me amenizo
Escoam palavras a deslizar
Suavemente, como a fina bruma

Emudece o verso ao soar do guizo
Uma onda quebra novamente ao mar
Faz-se poesia, e, vês, tudo se apruma


(Raniere de Carvalho e Vitor Fernandes)


Vivemos em um mundo de supérfluos, que imbecilmente focam nos desprezíveis e meros detalhes, abandonando de vez a verdadeira essência que há por trás de todos os atos.
Raniere de Carvalho


Lépido, passa o tempo
Das mãos escorre fugaz
Com tudo, nos encarcera
Tornando-nos escravos
De suas despercebidas presas
Tu, que tudo queres controlar
Controla tua ira
Abranda tua prepotência
Que incrédulo te tornas
Quando usas tua demência.

(Raniere de Carvalho)