Exala teu perfume!
Oh doce, e sempre humilde criatura,
Contemplo-te, és o cume
Não há em outra tão bela formosura.

Momento sagrado,
De tudo és perfeição!
De nada desvio o olhar pactuado
Contentando-me sem ter-te nas mãos.

Apenas seja agitada pelo vento,
Mas que nenhuma pétala seja arrancada ao relento
Ainda, sejas rosa.

Mesmo que tu murches, heroína!
Sucumbindo pela rotina,
Sejas a rosa de todas as rosas.
(Raniere de Carvalho)

Leave a Reply